terça-feira, 31 de julho de 2012

A verdade que nunca precisou do "por-vir": Meu frisson

Meu coração pulou
Você chegou me deixou assim
Com os pés fora do chão
Pensei, que bom
Parece enfim, acordei
Pra renovar meu ser
Faltava mesmo chegar você
Assim sem me avisar
E acelerar
Um coração que já bate pouco
De tanto procurar por outro
Anda cansado
Mas quando você está do lado
Fica louco de satisfação
Solidão nunca mais
Você caiu do céu
Um anjo lindo que apareceu
Com olhos de cristal
Enfeitiçou
Eu nunca vi nada igual
De repente você surgiu na minha frente
Luz cintilante
Estrela em forma de gente
Invasora do planeta, amor
Você me conquistou
Me olha, me toca
Me faz sentir
Que é hora, agora
Da gente ir



O por-vir que se fez verdade: A Falta.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Não compreendo a ti. Releio tuas declarações e ainda ressoam teus sussurros mais sinceros aos meus ouvidos. Teu peso, teu calor e o "eu te amo" com ou sem pedidos cheios de dengo e vontade. Onde ficaste, aonde foste? Por que soltaste a minha mão? Eu fiquei tão só. Eu com umas tuas camisas, uns livros, uns discos e aquela tua foto e, nesta, teus enormes olhos verdes pelos quais me apaixonei.
Guardei-te numa caixa, quis que estivesses fora do coração e só dentro dela, mas toda vez que a abro bate forte meu músculo vermelho enfraquecido, falta a-r nas vias vermelhas e sobram lágrimas pra inchar e avermelhar meu rosto mais magro e pálido de agora. Já não sei mais o que reflito no espelho; Gostaria de voltar a refletir a beleza que gostavas, a sensualidade criada só pra ti. Aonde foram teus sentidos, será que captas minha tristeza nas frequências que libero, enquanto fecho os olhos cabisbaixa pedindo por ti irracionalmente? Por quê? O que faltava em mim? O que sobrava em ti? Melhor esquecer-te. Quem disse que tento? Bem sei que não consigo.