quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Moonlight sonata

Beethoven - Moonlight Sonata

Fecha os olhos, abre os braços e concentra-se.

Cada nota extraída do piano forma, em torno dela, um ser que a beija e a conduz dançante pela sala vazia.
Olham para ela apenas os morcegos no telhado. Tudo se desfaz e ela só sente as vibrações sonoras adentrando por seu corpo, elevando-a ao êxtase que só algo divino seria capaz de proporcionar.
A música, que não parece ter fim, se esvai pelos cômodos da casa, hipnotizando até mesmo os animais de estimação. Tudo que se embasar em estima há de ser invadido pelo conteúdo de uma obra fenomenal de um gênio surdo do som.
A sensibilidade da origem da música é absolutamente adequada para os sentimentos da mulher que dança sozinha, à noite.
Nem mesmo a lua brilha no céu. Essa noite não tem a luz da lua e jamais terá outra vez. Dali em diante, a lua é só um imenso pedaço de pedra que não engana mais ninguém fingindo ter luz. E o sol, iluminador, não há de brilhar onde já está claro!


2 comentários:

Anônimo disse...

A música é uma bela arte. Amo falar de música. É um dos assuntos q mexe comigo. Que me toca profundamente de maneira descomedida.
Outro dia escrevi em meu blog que: "a música é nossa hora marcada com a emoção e nosso ponto de encontro com qualquer mundo, basta que sejamos livres e honestos com nossa própria alma."
Não sou nem quero ser O poeta da vida, mas acho q se todos a encarassem dessa maneira, certamente, a arte seguiria seu caminho, umas vez q seu plano é permanecer viva pra sempre!!!!!
Bju :)

Bruno Azevedo disse...

bom dia, meu amor!!!!

música é a voz da alma.
às vezes toca desafinada, meio torta, mas depois toma jeito,se apruma e sempre encanta.


Bjus minha linda!!!