domingo, 14 de setembro de 2008

Solo

Sem chão, flutua sem vergonha de mostrar vestes íntimas que o vento não deixa que o vestido esconda.
Fecha os olhos e alcança outra dimensão lembrando dos sonhos, lembrando dos planos.
Flutua embalada por notas musicais que saem de um instrumento cheio de estilo.
Flutua com a absolutamente divina tradução de um eterno sentimento.
Flutua inebriada com aquela sensação de início, meio e fim compactados por mãos sensíveis que tocam fios estirados e presos num objeto deliciosamente sensual.
Falta-lhe o chão.
Faltou-lhe aquele 'solo'.


Joe Satriani - A Love Eternal

Um comentário:

Bruno Azevedo disse...

as vezes é bom nao ter solo.
as vezesé bom andar sem tocar os pes no chao.
Nunca foi anjo um dia quem chegou a dizer q nao podemos viver nas nuvens!!!